sexta-feira, 8 de maio de 2009

Circuito musical França - Brasil

Alves, Nancy Aparecida

A França na música popular brasileira do século XX: visões e impressões de sambistas e chansonniers

Resumo Original Neste trabalho, que se insere no âmbito das relações interculturais entre o Brasil e a França, buscamos analisar e discutir a representação do francês - o povo, o idioma e a cultura - na Música Popular Brasileira. Nosso objetivo é, pois, verificar como o humor, a presença da língua francesa e as marcas dessa cultura contribuíram para um projeto de consolidação de uma identidade nacional. Baseando-nos em alguns conceitos da semiótica greimasiana e igualmente nas noções de dialogismo e polifonia expostos por Mikhail Bakhtin, pretendemos observar os procedimentos da organização do discurso, bem como apreender as forças (as modalizações) que movem as personagens no interior da canção e como essas se desenvolvem enquanto atores sociais de uma determinada época, esclarecendo, na medida do possível, as relações entre o discurso (circuito interno) e suas condições sócio-históricas de produção e de recepção (circuito externo). Nossa hipótese parte da premissa de que, assim como a identidade brasileira, a imagem do francês foi também construída. A pesquisa inclui ainda um catálogo de referência relativo às canções mencionadas no corpo do trabalho, assim como apresentação em CD dos fonogramas originais de 1909 a 2005 (em anexo).

Disponível em PDF: http://www.teses.usp.br/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Communication studies journals

Ando meio ausente desse espaço, mas vou tentar dar aquela compensada básica (rsrs).

No meio do material distribuído aos congressistas do último Sopcom/Lusocom (que aconteceu em Lisboa entre os dias 14 e 18 de abril) veio um catálogo bastante interessante dos periódicos da Routledge voltados para a área da Comunicação. O ideal seria que os interessados em dar uma olhada no catálogo me dessem um toque - que na próxima aula de repente eu levo pra quem quiser tirar cópias - mas num primeiro momento acho que os links são suficientes.

O acesso aos periódicos, logicamente, só é permitido mediante pagamento, mas os resumos são 0800 e cadastrando-se no portal www.informaworld.com, é possível visualizar amostras on line de alguns artigos de algumas revistas durante 30 dias.

Listo a seguir alguns dos periódicos disponíveis. O endereço de todos eles começa por www.informaworld.com. Ao lado do nome do periódico, está o código que deve ser digitado depois do pontocom para se ter acesso à revista. Maiores informações sobre os ditos cujos, também em www.communicationarena.com.

Enjoy!
Tiago M.


1. Periódicos da National Communication Association

- Communication and Critical/Cultural Studies (/cccs)
- Communication Education (/commed)
- Communication Monographs (/cm)
- Communication Teacher (/commteacher)
- Critical Studies in Media Communication (/csmc)
- Journal of Applied Communication Research (/jacr)
- Journal of International and Intercultural Communication (/jiic)
- Quarterly Journal of Speech (/qjs)
- Text and Performance Quarterly (/tpq)
- The Review of Communication (/roc)

2. Periódicos da Western States Communication Association

- Communication reports (/rcrs)
- Western Journal of Communication (/rwjc)

3. Periódicos da Eastern Communication Association

- Communication Quarterly (/rcqu)
- Communication Research Reports (/rcrr)
- Qualitative Research Reports in Communication (/rqrr)

4. Periódicos da Central States Communication Association

- Communication Studies (/rcst)

5. Periódicos da Southern States Communication Association

- Southern Communication Journal (/rsjc)

6. Periódicos da Rhetoric Society of America

- Rhetoric Societey Quarterly (/rrsq)

7. Periódicos da World Communication Association

- Journal of Intercultural Communication Reasearch (/rjic)

8. Outros periódicos publicados pela Routledge

- Applied Environmental Education and Communication (/ueec)
- Asian Journal of Communication (/ajc)
- Atlantic Journal of Communication (/hajc)
- Chinese Journal of Communication (/cjoc)
- Communication Booknotes Quarterly (/hcbq)
- Communication Law and Policy (/hclw)
- Communication methods and measures (/hcms)
- Critical discourse studies (/rcds)
- Discourse Processes (/hdsp)
- Environment Communication: a journal of nature and culture (/envcomm)
- Feminist media studies (/rfms)
- Health communication (/hhth)
- Information, communication & society (/ics)
- International Journal of Strategic Communication (/hstc)
- Journal of Children and media (/rchm)
- Journal of family communication (/hjfc)
- Journal of health communication (/uhcm)
- Journalism practice (/rjop)
- Journalism studies (/rjos)
- LIT: Literature Interpretation Theory (/glit)
- Mass Communication and Society (/hmcs)
- Metaphor and symbol (/hmet)
- Mobilities (/rmob)
- Political communication (/upcp)
- Popular communication (/hppc)
- Research on language and social interaction (/hrls)
- Rhetoric review (/hrhr)
- Social influence (/psif)
- Storytelling, self, society (/hsts)
- Technical communication quarterly (/htcq)
- The Communication review (/gcrv)
- The Howard Journal of Communication (/uhjc)
- The Information Society (/utis) [não confundir com aquela banda dos anos 80]
- The international journal of listening (/hijl)
- Translation studies (/rtrs)
- Visual communication quarterly (/hvcq)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Música brega

Autor: SILVA, José Maria da
Título: Na Periferia do Sucesso: as condições de produção e significação da cultura musical brega
Orientador: CARVALHO, José Jorge de
A temática deste trabalho recai sobre o "universo da cultura brega". Não obstante o sentido generalizador e negativo que esta nomeação adquire no país, o estudo tem como ponto fundamental de partida os processos de produção e recepção da música brega na Região Norte (nos estados do Pará e Amapá), a qual percebe-se uma correspondência de positividade na sociabilidade das classes populares. Ao final da década de 70, surge um tipo de música no Pará produzida por pessoas pertencentes aos segmentos mais pobres das áreas urbanas e dirigida à fruição desse mesmo contexto e da população do interior. Somente no início dos anos 80 aquela música passou a ser compreendida no contexto das relações sociais de seu público. Já a partir de 1987, com a exibição da novela "Brega e Chique", a palavra brega passou a compor o imaginário nacional, de acordo com as referências que estavam sendo veiculadas. Daí em diante, o termo tem sido amplamente utilizado como sinônimo de mau gosto ou algo inferior. Neste sentido, a palavra brega tornou-se um estereótipo para designar comportamentos, produtos culturais e músicas de conteúdo romântico e de consumo popular. Ao mesmo tempo que o estudo procura detectar um modo particular de utilização da cultura em um contexto específico, procura-se, também, analisar a lógica de produção e consumo da cultura de massa, a qual a designação brega está engendrada atualmente. (dissertação UNB 1992)
Oi Ariane,
Encontrei este resumo de uma tese da ECA-USP (1993) que deve ser interessante para você.
Beijos, Ana Paula.

Autor: OLIVEIRA, Pelopidas Cypriano
Título: Videoclip: artemídia emergente
Orientador: CORRÊA, Tupã Gomes
Videoclip: artemídia emergente. Esta frase sintetiza o caráter plurívoco do videoclip que está situado na interface arte-comunicação. Não se refere aos videoclips comerciais que passam nas TVs. Mas, sim, trata do potencial que o meio videoclip pode oferecer enquanto interface arte-comunicação. Por outro lado, o produtor de videoclip considera sua realização obra de arte e peça de comunicação. Por outro lado, o crítico resiste em ampliar sua visão analisando o videoclip na interface arte-comunicação. O teórico da arte não considera a arte do videoclip mas sim a arte correlata do cinema, da TV e do vídeo. O teórico da comunicação não considera o videoclip como um meio próprio, mas sim um gênero dentro do meio cinema, TV e vídeo. Esta pesquisa permitiu sustentar que o videoclip irá evoluir para algo mais do que um simples gênero de peça de publicidade e TV. O videoclip será um meio autônomo de arte e comunicação. Entretanto este estágio é ainda incipiente, e apenas é possível identificar o potencial de evolução, então emergente.