Em meu mapeamento, me deparei com uma dissertação de mestrado sobre adaptação de Ariano Suassuna para a TV. Não sei se vai lhe servir, mas segue dados:
GÉRSON TRAJANO DE SANTANA. A MINISSÉRIE O AUTO DA COMPADECIDA: A TELEVISÃO DE GUEL ARRAES. 2005 Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA resumo: Diretores de televisão, assim como cineastas, buscam muitas vezes a literatura para suas realizações artísticas, fazendo adaptações de destaque de clássicos da literatura. O objeto deste estudo é a adaptação da obra literária Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, feita para a televisão por Guel Arraes (Rede Globo, 1999). O objetivo principal é compreender como o processo de criação dessa tradução intersemiótica, considerada bem sucedida, foi realizada. A hipótese para explicar a qualidade dessa adaptação foi a capacidade de transpor a estrutura narrativa de base e adensar seus significados, por uso de diálogos múltiplos. Para discutir essas questões, foi feita uma análise comparativa entre o texto teatral e a minissérie, tendo como base a estrutura do modo de narrar, o desenvolvimento dos personagens e os diálogos culturais. São discutidas também as adaptações por imposições técnicas do meio e por opções estéticas. Para as reflexões teóricas, de natureza mais geral, foram tomados como base os estudos de Vladimir Propp, Iuri Lotman, Mikhail Bakhtin, Roman Jakobson e Tzvetan Todorov. Quanto à mídia audiovisual, de modo especifico, esta pesquisa dialoga como com os estudos de Arlindo Machado, Ana Maria Balogh, Roland Barthes, Omar Calabrese, Umberto Eco, Jesus Martin-Barbero, Lorenzo Vilches e Marshall McLuhan. O estudo destacou a importância dos diálogos estabelecidos ao longo da adaptação, com outras obras de Ariano Suassuna, assim como aquelas de outros autores.
Marcel, estou trabalhando um texto de Roberto Schwarz com meus alunos que talvez lhe seja útil. Chama-se "Nacional por subtração", e pensa o conceito de "cópia" a partir de uma análise da situação colonial. Está numa coletânea chamada "Que horas são". Caso vc se interesse, posso lhe emprestar.
Em meu mapeamento, me deparei com uma dissertação de mestrado sobre adaptação de Ariano Suassuna para a TV. Não sei se vai lhe servir, mas segue dados:
ResponderExcluirGÉRSON TRAJANO DE SANTANA. A MINISSÉRIE O AUTO DA COMPADECIDA: A TELEVISÃO DE GUEL ARRAES. 2005
Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA
resumo: Diretores de televisão, assim como cineastas, buscam muitas vezes a literatura para suas realizações artísticas, fazendo adaptações de destaque de clássicos da literatura. O objeto deste estudo é a adaptação da obra literária Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, feita para a televisão por Guel Arraes (Rede Globo, 1999). O objetivo principal é compreender como o processo de criação dessa tradução intersemiótica, considerada bem sucedida, foi realizada. A hipótese para explicar a qualidade dessa adaptação foi a capacidade de transpor a estrutura narrativa de base e adensar seus significados, por uso de diálogos múltiplos. Para discutir essas questões, foi feita uma análise comparativa entre o texto teatral e a minissérie, tendo como base a estrutura do modo de narrar, o desenvolvimento dos personagens e os diálogos culturais. São discutidas também as adaptações por imposições técnicas do meio e por opções estéticas. Para as reflexões teóricas, de natureza mais geral, foram tomados como base os estudos de Vladimir Propp, Iuri Lotman, Mikhail Bakhtin, Roman Jakobson e Tzvetan Todorov. Quanto à mídia audiovisual, de modo especifico, esta pesquisa dialoga como com os estudos de Arlindo Machado, Ana Maria Balogh, Roland Barthes, Omar Calabrese, Umberto Eco, Jesus Martin-Barbero, Lorenzo Vilches e Marshall McLuhan. O estudo destacou a importância dos diálogos estabelecidos ao longo da adaptação, com outras obras de Ariano Suassuna, assim como aquelas de outros autores.
Marcel, estou trabalhando um texto de Roberto Schwarz com meus alunos que talvez lhe seja útil. Chama-se "Nacional por subtração", e pensa o conceito de "cópia" a partir de uma análise da situação colonial. Está numa coletânea chamada "Que horas são". Caso vc se interesse, posso lhe emprestar.
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